quinta-feira, 13 de setembro de 2012

#Liberdade

Jesus respondeu: ‘Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado’” (Jo 8:34, NVI).

Em termos gerais, é muito difícil cogitarmos a possibilidade da existência de uma liberdade legítima. O mundo material é composto de leis inexoráveis que abarcam desde a lógica dos movimentos articulados pelos corpos celestes até os impulsos sentimentais que configuram relacionamentos afetivos. Olhando dessa perspectiva, não há liberdade de fato. Não existe a possibilidade de “fazer o que se deseja”, mas apenas de “fazer o que se pode” em condições pré-estabelecidas (AGUILAR, 2008, p. 79-81). Em outros termos, a liberdade só pode se expressar através da escolha consciente das leis que hão de guiar a vida particular, como, por exemplo: qual será minha filosofia? Quais serão os meus princípios? Sob quais leis sociais me deixarei reger? O homem é livre apenas para tomar decisões morais, mas não é livre para reestruturar as leis naturais que configuram sua existência. Reconhecendo essa faceta da liberdade, a Bíblia nos aconselha a utilizarmo-nos do livre-arbítrio para escolher a vontade de Deus ao invés da vontade dos homens; ser “escravo” das instruções divinas, ao invés de ser “escravo” das conjecturas humanas (ou das “coisas da carne” [Gl 5:13; 1Pe 2:16]). Ser livre, nesses termos, é escolher a quem servir.
AGUILAR, R. Liberdade: dependência ou independência de Deus? Kerygma, v. 4, n. 2, p. 76-83, 2008. Disponível em: <bit.ly/zxDhBu>. Acesso em: 20 fev. 2012.

fonte: http://tracosdoreino.com.br

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