quarta-feira, 25 de novembro de 2009

No Jardim























de Max Lucado

É quase meia-noite quando eles deixam o cenáculo e descem pelas ruas da cidade. Eles passam pelo Tanque Inferior e passam pelo Portão da Fonte, saindo de Jerusalém. As estradas estão forradas com os fogos e barracas de peregrinos da Páscoa. A maioria está dormindo, fartos com a refeição da noite. Aqueles ainda acordados não dão importância ao bando de homens que caminham pela estrada calcária.

Eles atravessam o vale e sobem o caminho que os levará a Getsêmani. A estrada é íngreme e eles param para descansar. Em algum lugar dentro das muralhas da cidade o décimo segundo apóstolo desce sorrateiramente uma rua. Os pés dele foram lavados pelo homem que ele trairá. O coração dele foi tomado pelo Maligno que ele ouviu. Ele corre para encontrar Caifás.

O encontro final da batalha começou.

Quando Jesus observa a cidade de Jerusalém, ele vê o que os discípulos não podem. É aqui, nos arredores de Jerusalém que a batalha terminará. Ele vê as manobras de Satanás. Ele vê o corre-corre dos demônios. Ele vê o Maligno se preparando para o encontro final. O inimigo olha como um espectro aquela hora. Satanás, o anfitrião do ódio, agarrou o coração de Judas e sussurrou na orelha de Caifás. Satanás, o mestre da morte, abriu as cavernas e se preparou para receber a fonte de luz.

O inferno está se soltando.

A história registra isso como a batalha dos judeus contra Jesus. Não era. Era uma batalha de Deus contra Satanás.

E Jesus sabia disso. Jesus sabia que antes que a guerra acabasse, ele seria levado cativo. Ele sabia que antes da vitória viria a derrota. Ele sabia que antes do trono viria o cálice. Ele sabia que antes da luz de domingo viria a escuridão de sexta-feira.

E ele tem medo.

Ele vira e começa a subida final até o jardim. Quando ele chega à entrada, ele pára e volta os olhos para o círculo de seus amigos. Será a última vez que ele os vê, antes deles o abandonarem. Ele sabe o que farão quando os soldados vierem. Ele sabe que até a traição deles falta poucos minutos.

Mas ele não acusa. Ele não dá carão. Ao invés disso, ele ora. Os últimos momentos dele com os seus discípulos são em oração. E as palavras que ele fala são tão eternas quanto as estrelas que as ouvem.

Imagine, por um momento, você mesmo nesta situação. Sua hora final com um filho prestes a ser enviado para uma terra distante. Seus últimos momentos com seu cônjuge que está morrendo. Uma última visita com seu pai. O que você diz? O que você faz? Que palavras você escolhe?

É notável que Jesus decidiu orar. Ele decidiu orar por nós. “Eu não estou orando somente por eles, mas também por aqueles que ainda vão acreditar em mim por intermédio do ensino deles, para que todos sejam um só. Pai, oro também para que eles estejam em nós, assim como eu estou no senhor e o senhor está em mim. Que eles sejam um para que o mundo acredite que o senhor me enviou.” [1]

Você precisa prestar atenção que nesta oração final Jesus orou por você. Você precisa grifar em vermelho e realçar em amarelo o amor dele: “Eu também estou orando por aqueles que ainda vão acreditar em mim por intermédio do ensino”. Isso é você. Enquanto Jesus entrou no jardim, você estava na oração dele. Quando Jesus olhou ao céu, você estava na visão dele. Quando Jesus sonhou com o dia em que nós estaríamos com ele, ele viu você lá.

A oração final dele era por você. A dor final dele era para você. A paixão final dele era você. Ele vira então, entra no jardim, e convida Pedro, Tiago e João a seguirem. Ele lhes diz que a alma dele “está profundamente triste, até à morte”, e começa a orar.

Ele nunca se sentiu tão só. O que deve ser feito, só ele pode fazer. Nenhum anjo pode fazer. Nenhum anjo tem o poder para quebrar os portões de inferno. Nenhum homem pode fazer. Nenhum homem tem a pureza para destruir o controle do pecado. Nenhuma força na terra pode enfrentar o poder do mal e ganhar, exceto Deus.

“O espírito está disposto, mas a carne é fraca”, Jesus confessa.

Sua humanidade implorou par ser livrado daquilo que sua divindade poderia ver. Jesus, o carpinteiro, roga. Jesus, o homem, olha para dentro do buraco escuro e implora, “será que não pode haver outro jeito?”

Será que ele sabia da resposta antes que ele fez a pergunta? Será que seu coração humano imaginava que seu pai divino havia achado outra maneira? Nós não sabemos. Mas nós sabemos que ele pediu para escapar. Nós sabemos ele implorou por uma saída. Nós sabemos que havia um momento, no qual, se ele pudesse, ele teria se retirado da enrascada toda e ido embora.

Mas ele não pôde. Ele não pôde porque ele viu você. Aí mesmo no meio de um mundo que não é justo. Ele lhe viu num rio de vida que você não pediu. Ele lhe viu traído por aqueles que você ama. Ele lhe viu com um corpo que adoece e um coração que cresce enfraquece.

Ele viu você em seu próprio jardim de árvores tortas e amigos adormecidos. Ele lhe viu fitando o buraco dos seus próprios fracassos e a boca de sua própria sepultura.

Ele viu você em seu próprio Jardim de Getsêmani – e ele não queria que você estivesse só. Ele queria que você soubesse que ele esteve lá também. Ele sabe o que é ser alvo de um complô. Ele sabe o que é ficar confuso. Ele sabe o que é ficar dividido entre dois desejos. Ele sabe o que é sentir o fedor de Satanás. E, talvez mais que tudo, ele sabe o que é implorar a Deus para mudar de plano e ouvir Deus dizer tão suavemente, mas firmemente, “Não”.

Pois foi isso que Deus disse a Jesus. E Jesus aceita a resposta. Em algum momento durante aquela hora de meia-noite um anjo de clemência chega para o corpo cansado do homem no jardim. Quando ele fica de pé, a angústia não mais está nos olhos dele. Seu punho não se apertará mais. O coração dele não lutará mais.

A batalha é ganha. Você pode ter pensado que foi ganha no Gólgota. Não foi. A batalha final foi ganha em Getsêmani. E o sinal da conquista é Jesus em paz entre as oliveiras.

Porque foi no jardim que ele tomou sua decisão. Ele preferiria ir para inferno por você do que ir para o céu sem você.

"Pastores evangélicos" homossexuais irão se "casar" no Rio?!


olha a cara sem vergonha dos "pastores baitolas"


Pastores homossexuais irão se casar no Rio « Revista Nuance

Em resumo, trata-se do "casamento" nesta sexta-feira, 20 de novembro, feriado do Dia da Consciência Negra, de dois homossexuais que a revista chama de pastores evangélicos, e que são fundadores da chamada Igreja Contemporânea no Rio de Janeiro.

Não tenho dificuldade com a liberdade destes dois indivíduos de escolherem o estilo de vida que escolheram. É uma decisão deles e, como em todas as decisões que tomamos, eles são responsáveis por ela, aqui e na eternidade. Não me considero homofóbico. Convivo com pessoas que são homossexuais e as respeito. Isto não quer dizer que concordo com as idéias, valores e práticas delas.

Meu desconforto, portanto, não é com este filme que já vimos bastante nos últimos anos, de dois indivíduos homoeróticos que resolvem tentar legalizar sua relação simulando um casamento. Meu desconforto é com estas expressões de natureza cristã que aparecem na notícia: "pastores evangélicos", "igreja contemporânea", "Bíblia não condena homossexualidade", etc.

Eu acho que o jornalista ou redator da notícia cometeu alguns equívocos.

Primeiro, a notícia diz que são "pastores evangélicos". Deve haver algum engano. Evangélicos são seguidores de Jesus, e este disse "Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?" (Mt 19:4-5). A visão de Jesus sobre o casamento - e conseqüentemente dos evangélicos - é que o mesmo se realiza entre um homem e uma mulher.

Segundo, é um equívoco aparente da notícia considerá-los "pastores". Um dos requerimentos para que alguém seja um pastor evangélico, de acordo com a Bíblia, é que ele, se for casado, "seja marido de uma só mulher" (1Tm 3:2 e 12), que "governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito" (1Tm 3:4). A razão apresentada é "se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?" (1Tm 3:5). Logo, deve ter sido engano do repórter chamá-los de "pastores evangélicos".

Terceiro, a notícia diz que eles são fundadores da "Igreja Contemporânea". Acho que é outro engano da notícia. Igrejas são compostas de pecadores arrependidos, que encontraram em Cristo perdão para seus pecados e que seguem o que Jesus disse à mulher adúltera, "vai e não peques mais" (Jo 8:11). Por exemplo, a igreja de Corinto era composta de pessoas que tinham sido sodomitas e efeminados, mas que tinham abandonado esta conduta (1Co 6:9-11). Não existe isto de uma igreja composta de pessoas que não se arrependem de seus pecados, erros, desvios, quaisquer que sejam eles. O repórter errou na designação.

Quarto, ele errou também ao dizer que esta "igreja" é "Contemporânea." É um erro histórico, pois o homossexualismo é tão antigo quanto Sodoma e Gomorra. Na verdade, retrocede historicamente às culturas pagãs anteriores a estas cidades. Não há nada de moderno, contemporâneo, novo e avançado em "igrejas homossexuais". Nas religiões do antigo paganismo há uma associação entre os sacerdotes e a homossexualidade. Nada novo, portanto.

Quinto, a notícia diz que um dos nubentes "... lançou um livro chamado A Bíblia sem preconceitos, onde mostra que a Bíblia não condena a homossexualidade". Deve ser outra Bíblia, diferente daquela que protestantes e católicos usam. Pois nesta, existem dezenas de passagens, já bastante conhecidas, que dizem, em resumo:

* É abominação um homem abusar de outro homem, Gn 19.5; Jz 19.22.
* Também, deitar-se com homem como se fosse mulher, Lv 18.22.
* Condena-se homem deitar-se com homem, Lv 20.13.
* Proibe-se um filho de Israel prostituir-se no serviço do templo, Dt 23.17
* Homem não pode parecer-se com mulher e vice-versa, Dt 22.5.
* Denunciados prostitutos-cultuais ou sodomitas, 1Re 14.24; 15.12; 22.46; Jó 36.14.
* Paixões homoeróticas chamadas de paixões infames, Rm 1.26.
* Lesbianismo visto como mudar o modo natural das relações íntimas, Rm 1.26.
* Relações homoeróticas são consideradas como um modo contrário à natureza, Rm 1.26.
* São consideradas uma inflamação mútua na sensualidade, Rm 1.27.
* Também, torpeza e erro, Rm 1.27.
* Sodomitas estão na lista de pecados, 1Tm 1.10, 1Co 6.9 (arsenokoites)
* Efeminados da mesma forma, 1Co 6.9 (malakoi).


Não estou entrando no mérito das passagens, se a Bíblia está certa ou errada. Estou apenas dizendo que a Bíblia condena claramente as relações homoafetivas e que a notícia está equivocada ao sugerir que o livro do autor mostra o contrário.

É evidente que a notícia foi escrita por quem não tem conhecimento do que é o Cristianismo, do que é igreja, do que é um pastor, do que é um evangélico, do que é o casamento e o que a Bíblia diz. A única coisa que o jornalista corrigiu na notícia é que os dois indivíduos de orientação homoerótica (estou tentando seguir a linguagem politicamente correta, para ir me acostumando quando isto se tornar obrigatório no Brasil), que os dois, repito, iriam "se casar". A correção é feita em seguida: não vão casar porque no Brasil (ainda) não tem casamento de homossexual. Eles vão somente assinar um "contrato de união homoafetiva".

É óbvio que eu sei que a notícia reflete exatamente o que os dois "noivos" acreditam, declaram e vivem, e que o coitado do articulista apenas registrou isto. Mas é que eu estou fazendo experiências de como poderei manifestar minhas opiniões contrárias às idéias e práticas homoafetivas sem ir em cana, quando aprovarem a lei da homofobia.

Autor: Augustus Nicodemus Lopes
Fonte: [ O Tempora, O Mores ]

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

"Está consumado!" João 19:30


por Max Lucado

Há vários anos atrás, Paul Simon e Art Garfunkel nos encantaram com uma canção de um menino pobre que foi para Nova Iorque em sonho e caiu vítima da vida cruel da cidade. Sem dinheiro, tendo apenas estranhos como amigos, ele passava os dias "escondido, procurando os lugares mais pobres onde os mendigos vão, buscando pontos que só eles conhecem ".[1]

É fácil imaginar esse jovenzinho de rosto sujo e roupas velhas, procurando trabalho e não encontrando. Ele se arrasta pelas calçadas, lutando contra o frio e sonhando em ir para algum lugar "onde os invernos da cidade de Nova Iorque não me façam sangrar, levando-me para casa".

O garoto pensa em desistir. Em voltar para sua cidade. Desistir — algo que nunca pensou que pudesse fazer.

Mas no momento em que pega a toalha para atirá-la ao ringue, encontra um boxeador. Lembra-se destas palavras?

No espaço vazio se acha um lutador profissional levando com ele cada golpe que que o cortou até que gritasse de ira e vergonha – "Vou embora, vou embora!" mas o lutador permanece mesmo assim.[2]

"O lutador permanece." Existe algo magnético nessa frase. Ela soa autêntica.

Os que permanecem como o lutador são uma espécie rara. Não quero dizer necessariamente vencer, mas apenas permanecer. Ficar agarrado ali. Terminar. Não ir embora até que seja feito. Mas infelizmente muitos poucos de nós fazem isso. Nossa tendência humana é desistir cedo demais. Nossa inclinação é parar antes de cruzar a linha de chegada.

Nossa incapacidade de terminar o que começamos é vista nas menores coisas:

Um jardim com metade da grama cortada.
Um livro lido pela metade.
Cartas começadas, mas inacabadas.
Um regime posto de lado.
Um carro sobre cavaletes.

Ou se mostra nos pontos penosos da vida:
Uma criança abandonada.
Uma fé vacilante.
A pessoa que muda sempre de emprego.
Um casamento falido.
Um mundo não evangelizado.

Estou tocando em algumas feridas abertas? Há qualquer possibilidade de estar me dirigindo a alguém que esteja considerando desistir? Se estou, quero encorajar você a permanecer. Quero encorajá-lo a lembrar a determinação de Jesus na cruz.

Jesus não desistiu. Não pense, porém, nem por um minuto, que não foi tentado a fazê-lo. Observe como ele estremece ao ouvir seus apóstolos caluniarem e discutirem. Olhe para ele quando chora junto ao túmulo de Lázaro ou quando se lamenta ao agarrar-se ao solo de Getsêmani.

Ele jamais quis desistir? Claro que sim!

Essa a razão pela qual suas palavras são tão esplêndidas. "Está consumado."

Pare e ouça. Você pode imaginar o grito da cruz? O céu está escuro. As outras duas vítimas gemem. As bocas zombeteiras se calaram. Talvez haja trovões. Talvez choro. Talvez silêncio. Jesus inala então profundamente, empurra os pés sobre o prego romano e grita: "Está consumado!"

O que estava consumado?

O plano da redenção do homem, longo como a história, estava consumado. A mensagem de Deus para o homem havia terminado. As palavras de Jesus como homem na terra não mais se repetiriam. A tarefa de escolher e treinar embaixadores terminara. O trabalho estava terminado. A canção fora cantada. O sangue derramado. O sacrifício feito. O aguilhão da morte fora removido. Tudo acabara.

Um grito de derrota? Dificilmente. Se as suas mãos não tivessem sido pregadas, ouso dizer que um punho triunfante teria sido levantado para o céu escuro. Não, não foi um grito de desespero. Mas de realização. Um grito de vitória, de cumprimento. Também um grito de alívio.

O lutador permaneceu. E agradecemos por tê-lo feito. Graças a Deus que Ele suportou.

Você está prestes a desistir? Não faça isso. Está desanimado como pai? Fique firme. Está cansado de fazer o bem? Faça apenas um pouco mais. Está pessimista em relação a seu emprego? Arregace as mangas e persevere. Não existe comunicação em seu casamento? Dê-lhe mais uma injeção. Não consegue resistir às tentações. Aceite o perdão de Deus e continue em frente. Seu dia está cheio de tristeza e desapontamentos? Seus amanhãs estão-se transformando em "nuncas"? A esperança é uma palavra esquecida?

Lembre-se, quem persevera não é aquele que não apresenta ferimentos nem está cansado. Pelo contrário, ele, como o lutador de boxe, está cheio de cicatrizes e sangrando. Estas palavras foram atribuídas a Madre Teresa: "Deus não nos chamou para ser bem-sucedidos, mas fiéis." O lutador, como nosso Mestre, foi traspassado e está cheio de dores. Ele, como Paulo, pode ter sido até algemado e açoitado. Mas permanece, persevera.

A Terra Prometida, diz Jesus, aguarda os que perseveram.[3] Ela não é apenas para aqueles que alcançam a vitória ou bebem champanhe. Não, de modo algum. A Terra Prometida é para aqueles que simplesmente permanecem até o fim.

Vamos perseverar.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Me Chame Apenas de Jesus”































por Max Lucado

Muitos dos nomes na Bíblia que se referem ao Senhor são imponentes e augustos: Filho de Deus, Cordeiro de Deus, Luz do Mundo, A Ressurreição e a Vida, Estrela da Manhã, Aquele que Devia Vir, Alfa e Omega.

Essas são frases que esticam os limites da linguagem humana num esforço para capturar o que é incapturável, a grandeza de Deus. E por mais que tentem elas nunca satisfazem. Ouvi-las é quase que ouvir uma banda do Exército de Salvação tocar na esquina o "Messias" de Handel por ocasião do Natal. Uma boa tentativa, mas não funciona. A mensagem é majestosa demais para o meio de comunicação.

O mesmo acontece com a linguagem. A frase "Não há palavras para expressar..." é a única que pode ser honestamente aplicada a Deus. Nenhum nome lhe faz justiça.

Mas existe um nome que recorda uma qualidade do Mestre que confundiu e compeliu aqueles que o conheceram. Ele revela um lado dele que, quando reconhecido, é suficiente para fazer com que você se prostre.

Ele não é pequeno nem grande demais. E um nome que se ajusta como o sapato se ajustou ao pé de Cinderela.

Jesus.

Nos evangelhos é o seu nome mais comum — usado quase 600 vezes. E era mesmo um nome comum. Jesus é a forma grega de Josué, Jesua e Jeosua — todos nomes familiares no Velho Testamento. Houve pelo menos cinco sumo sacerdotes conhecidos como Jesus. Os escritos do historiador Josefo se referem a cerca de vinte pessoas chamadas Jesus. O Novo Testamento fala de Jesus, o Justo[1], amigo de Paulo, e o feiticeiro de Pafos é chamado Bar-Jesus[2]. Alguns manuscritos dão Jesus como o primeiro nome de Barrabás. "A quem quereis que eu vos solte, a Jesus Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo?"[3]

Qual é o ponto? Se Jesus viesse hoje, o seu nome poderia ser João, Beto ou Carlos. Se ele estivesse aqui hoje, é duvidoso que se distanciasse com um nome elevado como Reverendo Santo Divindade Angelical III. Não, quando Deus escolheu o nome que seu filho teria, ele escolheu um nome humano.[4] Preferiu um nome tão típico que aparecesse duas ou três vezes em qualquer chamada de escola.

"O Verbo se fez carne", disse João, em outras palavras.

Ele era palpável, acessível, alcançável. E, mais ainda, ele era comum. Se estivesse aqui hoje você provavelmente não o notaria quando estivesse em meio a uma multidão fazendo compras. Ele não faria as cabeças se voltarem por causa das roupas que usava ou pelas jóias com que se adornava.

"Me chame apenas de Jesus", quase se podia ouvi-lo dizer.

Ele era o tipo de pessoa que você convidaria para assistir um jogo de futebol em sua casa. Ele brincaria no chão com seus filhos, cochilaria no seu sofá, e faria churrascos em sua grelha. Ele riria das suas piadas e contaria algumas das dele. E quando você falasse, ele ouviria como se tivesse todo o tempo da eternidade.

Uma coisa é certa, você o convidaria de novo.

Vale a pena notar que os que o conheciam melhor se lembravam dele como Jesus. Os títulos, Jesus Cristo e Senhor Jesus só aparecem seis vezes. Os que andaram com ele, não se lembravam dele com um título ou designação, mas com um nome — Jesus.

Pense nas implicações. Quando Deus decidiu revelar-se à humanidade, qual o meio que usou? Um livro? Não, isso foi secundário. Uma igreja? Não. Isso foi uma conseqüência. Um código moral? Não. Limitar a revelação de Deus a uma lista fria de "faça" e "não faça" é tão trágico como olhar para um mapa rodoviário e dizer que você viu as montanhas.

Quando Deus decidiu revelar-se, ele fez isso (surpresa das surpresas) através de um corpo humano. A língua que ressuscitou os mortos era humana. A mão que tocou o leproso tinha sujeira debaixo das unhas. Os pés sobre os quais a mulher chorou eram calosos e empoeirados. E suas lágrimas... oh, não se esqueça das lágrimas... elas vieram de um coração tão quebrantado como o seu ou o meu jamais o foram.

"Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas"[5] (Heb 4:15)

As pessoas se aproximavam então dele. Puxa, como o procuravam! Elas surgiam à noite; tocavam nele quando caminhava pelas ruas; seguiam-no até o mar; convidavam-no para suas casas e colocavam seus filhos aos pés dele. Por quê? Porque ele se recusou a tornar-se uma estátua numa catedral ou um sacerdote num púlpito elevado. Ele escolheu em vez disso ser Jesus.

Não há sequer uma sugestão de alguém que temesse aproximar-se dele. Havia alguns que o ridicularizavam. Havia outros que o invejavam. Outros ainda que não o compreendiam. E outros que o reverenciavam. Mas não havia ninguém que o considerasse santo demais, divino demais, ou celestial demais para ser tocado. Não houve uma pessoa sequer que relutasse aproximar-se dele com medo de ser rejeitada.

Lembre-se disso.

Lembre-se disso da próxima vez que ficar surpreso com suas próprias falhas.

Ou da próxima vez em que acusações ácidas fizerem buracos em sua alma.

Ou da próxima vez em que olhar para uma catedral fria ou ouvir uma liturgia sem vida.

Lembre-se. É o homem que cria a distância. É Jesus quem constrói a ponte.

"Me chame apenas Jesus."

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mauricio de Souza cria personagem gay




A revista Tina, da editora Panini, surpreendeu quando sua 6ª edição trouxe, na história de capa, o primeiro personagem aparentemente gay das histórias de Mauricio de Sousa, criador da fantástica Turma da Mônica.

O melhor amigo de Tina, chamado Caio, confirma ter um “compromisso” com outro rapaz. Para defender o amigo, Tina discursa contra preconceito em geral.

De acordo com a assessoria de Maurício de Sousa, é a primeira vez que o assunto é abordado abertamente nas histórias. Na Turma da Mônica Jovem, no entanto, a personagem Denise utiliza várias gírias utilizadas – também – pelos gays. O próprio Maurício afirmou que Denise poderia ter um amigo gay e assimilado o vocabulário dele.

Tina é uma personagem que foi criada nos anos de 1960, inicialmente com um visual hippie, e agora é estudante de jornalismo e suas histórias são voltadas para um público mais adolescente.



***
Postado por Leonardo Gonçalves, no Púlpito Cristão. Dica de Ubirajara Quintino.

sábado, 14 de novembro de 2009

VOLTEMOS AO EVANGELHO



Vivemos em meio a um "evangelho" estranho as Escrituras. Já não se sabe mais o que é um evangélico e em que um evangélico acredita. Pregadores de rádio e TV têm repetido SUAS fórmulas apelativas e SEUS evangelhos, mas, têm esquecido do evangelho da Biblia. O desconhecimento das pricipais doutrinas cristãs salta a olhos vistos e os termos da salvaçao ninguém mais conhece. Lembrando que o evangelho biblico é a única coisa que liberta, escrevi o que vai abaixo.


1- REGENERAÇÃO - A regeneração é uma obra autônoma e distinta de todas as outras ações do Espírito Divino. Ela deve ser cuidadosamente diferenciada da conversão e da santificação; e tem de ser entendida como a base e a fonte destas. Isto porque é necessário existir uma renovação espiritual do homem, por completo, antes que a alma passe ao estado de adotado, justificado e santificado. É a regeneração operada pelo Espírito de Deus que capacita o ser humano a ter fé para a conversão. Ela vivifica o ser humano morto nos pecados, abre-lhe os olhos para o evangelho (Ef. 2:1-3, 6-9; Tt. 3:5; 1Pd. 1: 22-23).


2- NOVO NASCIMENTO - Como descendente de Adão e Eva aqui o ser humano traz a natureza carnal, corrompida. Para que seja aceito na família de Deus ele tem que matar esta velha natureza, ou seja, nascer de novo. Em Cristo , quando tem fé nEle, o ser humano participa figurativamente de sua morte, assim, é como se o ser humano morresse com Cristo matando a sua natureza carnal. E também participa de sua ressurreição, então, como se levantasse uma nova pessoa. Tudo isso acontece pela fé e é a condição para se ter a vida eterna (Jo. 3). Este novo nascimento é operado pelo Espírito Santo que pega a Palavra de Deus e a aplica ao coração do ser humano. Este é o simbolismo da água (a palavra de Deus Jo. 6: 63; 13:10; 15:3; Ef. 5:25-26). Só assim o ser humano passa a ser filho de Deus (Jo. 1:11-13).


3- CONVERSÃO - É ato de voltar do pecado e dos interesses próprios para Deus, mediante a fé em Jesus Cristo, como resultado de alguma proclamação cristã das Sagradas Escrituras, do evangelho (Rm.10:17). Nas pregações bíblicas era enfatizado que o ser humano deveria se converter, mudar o rumo de sua vida (At. 3: 19).


4- JUSTIFICAÇÃO - A justificação é o ato da graça de Deus pelo qual nos declara justos, perdoa todos os nossos pecados (Rm. 3: 24) e nos aceita como justos aos seus olhos (2 Co. 5: 21). A justificação libera o crente de todas as acusações e de toda sentença que o tribunal divino deveria pronunciar contra ele. O amor de Deus é a origem de tudo, pois somos justificados por sua graça (Rm. 3:24), e o meio de fazer isso é o sangue de Cristo (Rm. 3: 25; 5:9). Na cruz Cristo levou nossos pecados e sofreu o castigo que eles mereciam, mas a prova de que estamos libertos dos pecados foi dada por Sua ressurreição (Rm. 4:25). Tudo isso é feito somente na base da justiça de Cristo imputada a nós (Rm .5: 19), e recebida unicamente pela fé (Gl. 2: 16; Fp. 3: 9).


5- PERDÃO - Todos os seres humanos estão em uma situação de culpa diante de Deus (Rm. 3:23; 6:23). Tanto ignorantes quanto sábios. E porque é pecador o ser humano precisa de perdão e é esse o sentido do evangelismo, anunciar o perdão dos pecados. Jesus Cristo morreu pelos pecados dos resgatados e sofreu o completo castigo que eles mereciam. Por isso Deus é justo ao receber como perdoados aqueles que vêm a Ele por intermédio de Jesus Cristo. Sua justiça está satisfeita em relação as faltas deles. Deus não perdoa do mesmo modo que os homens, não passa por cima dos pecados com indulgência, mas antes, em seu Amor, enviou seu Filho para ser a propiciação por eles. Este sacrifício de Jesus é único (Hb. 9:6; 10: 18), e todos os convertidos estão diante de Deus num estado de eterno perdão, é o perdão fundamental. Agora podemos pecar, quando isso acontece nossa posição não é modificada, mas a comunhão com o Pai é interrompida, ela só é reatada quando confessamos nossos erros (1Jo. 1:9). É o perdão governamental.


6- REDENÇÃO - Redenção é o pagamento de um resgate em favor de alguém. O ser humano é aqui escravo do pecado (Jo. 8:34), por isso precisa ser liberto do mesmo. Está debaixo do pecado significa está sujeito a ele, está debaixo do seu poder. Cristo suportou o castigo que nossos pecados mereciam, e com isso a ira de Deus contra eles foi esgotada. Estamos, pois, justificados. Por outro lado, Cristo deu sua vida em resgate pala nossa (Mt. 20: 28; 1Tm. 2:6), este é o pagamento pelos nossos pecados, de modo que somos resgatados. Teríamos que pagar a divida originada pelos nossos pecados com a nossa própria vida, pois o salário do pecado é a morte (Rm. 6:23). Mas Cristo deu a sua em nosso lugar. Como Ele era sem pecado, não tinha de passar pela morte, mas podia morrer por outros que eram pecadores, a saber, dar a sua própria vida como resgate por eles. É a redenção pelo seu sangue (Ef. 1:7).


7- RECONCILIAÇÃO - O Novo Testamento apresenta a reconciliação principalmente em quatro passagens (Rm. 5:10-11; 2 Co. 5:19; Cl. 1: 19-22; Ef. 2:16). O ser humano está afastado de Deu por causa do seu pecado. Este afastamento e uma conseqüência da Queda no pecado e logo ficou evidenciado na conduta de Adão e Eva em se esconderem de Deus (Gn. 3). Assim, nesse estado o ser humano e inimigo de Deus e precisa de reconciliação (Rm. 3: 11; 5:10). O fundamento da reconciliação é Jesus Cristo e sua obra na cruz. Esta e uma obra de Deus e o ser humano é apenas beneficiário da mesma.


8- ADOÇÃO - É o ato da livre graça de Deus (1Jo. 3:1) pelo qual somos recebidos no número dos salvos e temos o direito a todos os privilégios dos filhos de Deus (Jo. 1:12; Rm. 8:17). Como seres humanos aqui antes da conversão somos criaturas de Deus, após a conversão passamos a ser filhos de Deus por adoção (Rm. 8:15-17).


9- SANTIFICAÇÃO - O significado essencial de santificação é “posto à parte, separado”. Os cristãos são santificados em Cristo. A santificação tem dois sentidos:

a- No primeiro sentido, o ato, feito de uma vez por todas, pelo qual o crente é posto à parte para Deus. Cada cristão na conversão foi separado para Deus. Esta a santificação posicional (1Co. 1:2; 6:11; Hb. 10: 10).

b- E em seu segundo sentido a santificação é um fato progressivo. Diz respeito ao processo ativado pelo Espírito Santo, pelo qual o crente, na sua vida prática, deve tornar-se cada vez mais puro e separado do mal (2 Ts. 2:13; Hb. 12: 14; 1Pd. 1: 15;2:9).



10- GLORIFICAÇÃO – Diz Wayne Grudem: Podemos definir glorificação da seguinte maneira: A glorificação é o passo final na aplicação da redenção. Ela acontecerá quando Cristo retornar e ressuscitar dentre os mortos os corpos de todos os crentes de todas as épocas que morreram e reuni-los às respectivas almas, e mudar os corpos de todos os crentes que permanecerem vivos, dando assim a todos os crentes ao mesmo tempo um corpo ressuscitado perfeito igual ao seu. Quando Cristo nos redimiu, ele não redimiu apenas nosso espírito (ou alma) — ele nos redimiu como pessoas completas, e isso inclui a redenção de nosso corpo. Portanto, a aplicação da obra redentora de Cristo a nós não será completa até que nosso corpo seja inteiramente liberto dos efeitos da queda e trazido ao estado de perfeição para o qual Deus o criou. De fato, a redenção de nosso corpo ocorrerá somente quando Cristo retornar e ressuscitá-lo dentre os mortos. Mas, no tempo presente, Paulo diz que esperamos pela “redenção do nosso corpo” e então acrescenta: “Pois nessa esperança fomos salvos” (Rm 8.23,24). O estágio da aplicação da redenção em que receberemos por fim o corpo ressuscitado é chamado de glorificação. Referindo-se àquele dia futuro, Paulo diz que participaremos da glória de Cristo (cf. Rm 8.17). Além disso, quando Paulo traça os passos na aplicação da redenção, o último que menciona é a glorificação: “E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou” (Rm 8.30).

postado por JOELSON GOMES às 08:35 em 07/11/2009. www.gracaplena.blogspot.com

O Pior Cego é Aquele Que Não Tem Como Enxergar

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Peço a todos que leiam e meditem.

O pior cego é aquele que não possui um meio para enxergar...

Desde a época em que converti percebo no meio cristão uma forte e quase indestrutível tendência de sempre se caminhar em extremos religiosos. Esses extremos, por sua vez, em nada contribuem para a dissipação das trevas no meio da Igreja, somente dão uma nova forma ainda mais camuflada ao engano. Na maioria das vezes quando combatemos duramente alguma forma de heresia em nosso meio acabamos nos tornando tão piores quanto àqueles que as dizem. E isso geralmente ocorre no campo do Conhecimento Espiritual X Conhecimento Teológico e Racional. Mesmo que aparentemente estejam opostos, ou pelo menos assim os crentes fazem parecer, o mais simples expectador pode perceber que não há necessidade de se reconciliar esses dois amigos de longa data.

Os movimentos carismáticos como o Montanismo, o Pentecostalismo e o Neo-pentecostalismo supervalorizaram as emoções e a subjetividade, ao mesmo tempo que outros, em seu combate, baniram totalmente os sentimentos e a experiência pessoal tornando-se tão “sábios” e racionais quanto os incrédulos.

Uns se esqueceram da objetividade da Palavra e outros do objetivo do Espírito.

Não bastasse esses conflitos, agora percebo mais do que nunca uma certa revolta contra a própria Teologia. Isso não é nenhuma novidade, já que há muito tempo essa idéia já vem sendo nutrida em nosso meio. Mas o que me deixou um pouco espantado foi o fato de que alguns de vocês que acompanham e curtem os conteúdos postados nesse blog, ou no site da Geração Benjamim, sejam simpatizantes e até mesmo praticantes dessas idéias. Que Deus nos ajude! Como é monstruoso o fato de que uma pessoa que só creu em Jesus Cristo por causa da Teologia, que em significado bem simples é o estudo de como percebemos Deus e aprendemos sobre Sua Pessoa, propósitos e atributos; pode se virar de forma tão radical e começar a julgar a Bíblia, ao invés de humildemente se permitir ser julgada por ela!

Quero compartilhar com vocês um texto de A. W. Tozer:

Não Existe Substituto para a Teologia

Por sermos o que somos e pelo fato de tudo o mais ser o que é, o estudo mais importante e proveitoso que qualquer um de nós pode fazer é, sem dúvida, o da teologia.

A teologia provavelmente recebe menos atenção do que qualquer outro assunto, mas isso nada diz sobre sua importância ou falta dela. Esse fato indica porém que os homens continuam ocultando-se da presença de Deus entre as árvores do jardim e sentem-se terrivelmente constrangidos quando o assunto de sua relação com Ele é mencionado. Eles sentem sua profunda alienação de Deus e só conseguem viver em paz consigo mesmos quando se esquecem de que não estão reconciliados com Deus.

Se não houvesse Deus as coisas seriam muito diferentes para nós. Se não houvesse alguém a quem devêssemos finalmente prestar contas, pelo menos um grande peso aliviaria nossa mente. Precisaríamos viver apenas dentro da lei, o que não é tão difícil na maioria dos países, e nada haveria a temer. Mas se Deus criou de fato a Terra e colocou nela o homem numa condição de experiência moral, pesa então sobre nós a responsabilidade de aprender a vontade de Deus e pô-la em prática.

Pareceu-me sempre inconsistente que o existencialismo negasse a existência de Deus e a seguir fizesse uso da linguagem do teísmo a fim de persuadir os homens a viverem retamente. O escritor francês, Jean-Paul Sartre, por exemplo, declara francamente que representa o existencialismo ateu. “Se Deus não existe”, diz ele, ”não encontramos valores ou mandamentos a que nos ater para dar autenticidade à nossa conduta. Assim sendo, na escala brilhante de valores não temos desculpas em que nos apoiar nem justificativa à nossa frente. Estamos sós, sem qualquer desculpa.” Todavia, no parágrafo seguinte ele afirma secamente: “O homem é responsável pela sua paixão”, e logo após, ”O covarde é responsável pela sua covardice.” Essas considerações, diz ele, enchem o existencialismo de “angústia, desolação e desespero”.

Em minha opinião, um raciocínio desse tipo deve assumir a verdade de tudo que buscar negar. Se não houvesse Deus não haveria o termo “responsável”. Nenhum criminoso precisa temer um juiz que não existe; nem precisaria preocupar-se em infringir uma lei que não tivesse sido imposta. O conhecimento de que a lei e o juiz de fato existem é que leva o medo ao coração do infrator. Existe alguém a quem devo prestar contas; de outra forma o conceito de responsabilidade não teria significado.

Em vista de Deus existir e em virtude de o homem ter sido feito à sua imagem, devendo prestar contas a Ele, é que a teologia se torna crucialmente importante. Só a revelação cristã possui a resposta às perguntas não respondidas sobre Deus e o destina da humanidade. Permitir que essas respostas cheias de autoridade fiquem negligenciadas enquanto buscamos respostas em toda parte e não encontramos nenhuma, parece-me nada menos que loucura.

Motorista algum seria perdoado se deixasse de consultar seu mapa rodoviário e tentasse descobrir o caminho certo através dos campos, procurando musgo nos troncos, observando o vôo das abelhas silvestres ou o movimento dos corpos celestiais. Se não houvesse mapas, o indivíduo poderia descobrir o caminho pelas estrelas, mas para o viajante que quer chegar depressa em casa as estrelas seriam um fraco substituto do mapa.

Os gregos navegaram muito sem o auxilio de cartas geográficas; mas os hebreus possuíam o mapa e não tiveram a necessidade da filosofia humana. Como alguém que conhece relativamente bem o pensamento grego, acredito que qualquer dos eloqüentes capítulos Isaías ou os Salmos inspirados de Davi, contem mais ajuda real para a humanidade do que toda a produção das mais elevadas mentes gregas durante os séculos de sua glória.

A negligência atual das Escrituras inspiradas por parte do homem civilizado é uma vergonha e um escândalo; pois essas mesmas Escrituras lhe dizem tudo o que ele quer saber ou deveria saber, sobre Deus, sua própria alma e destino humano. É irônico que os homem gastem vastas somas de dinheiro e tempo num esforço para descobrir os segredos de seu passado, quando futuro é tudo que deveria realmente importar-lhes.

Homem algum é responsável pelos seus ancestrais; o único passado do qual deve dar contas é aquele relativamente curto que viveu aqui na terra. Aprender como posso escapar da culpa dos pecados cometidos em meu breve ontem, como posso viver livre do pecado hoje e entrar finalmente na presença abençoada de Deus num feliz amanhã - isso é mais importante para mim do que qualquer coisa que possa ser descoberta pelo antropólogo. Parece-me uma estranha perversão de interesses fitar demoradamente o passado, o pó, quando estamos equipados para fixar os olhos no alto, na glória.

Tudo o que me impeça de chegar à Bíblia é meu inimigo por mais inofensivo que pareça. Tudo que prenda minha atenção quando deveria estar meditando sobre Deus e as coisas eternas prejudica minha alma. Se os cuidados da vida apagaram de minha mente as Escrituras, estarei sofrendo uma perda irreparável. Se eu aceitar qualquer outra coisa além das Escrituras estarei sendo enganado e roubado, resultando em eterna confusão.

O segredo da vida é teológico e a chave para o céu também. Aprendemos com dificuldade, esquecemos facilmente e sofremos muitas distrações. Devemos portanto, decidir com firmeza estudar teologia. Devemos pregá-la do púlpito, cantá-la em nossos hinos, ensiná-la aos filhos e fazer dela tema de conversa quando nos reunimos com os amigos cristãos.

Este blog, Crescendo e Compreendendo, não tem por objetivo somente apontar os erros da igreja, nem fazer deles motivo de nosso divertimento perverso. Mas sim apontar as soluções bíblicas e práticas, além de mostrar que existe sim vida Após-Igreja Evangélica Atual, da mesma maneira que existe após a morte. Em ambas as ocasiões, devemos estar com temor e tremor como se estivéssemos diante de Deus, pois sabemos que se Deus não nos restringisse na realização desenfreada de nossos desejos, seriamos como demônios encarnados. Que estejamos Crescendo e Compreendendo e Compreendendo e Crescendo.

Sim, eu creio que por mais que conversemos e desejemos manter a paz com todos os nossos irmãos, a conversa e a omissão, em favor de não sermos responsabilizados pelo peso da palavra de Deus que sai dos nossos lábios e trazem a luz os pecados escondidos no coração de todos os homens, nunca terão o poder de unir a Luz às Trevas.

“A verdade é que a Bíblia não ensina que haverá nova luz e avançadas experiências espirituais nos últimos dias; ela ensina exatamente o oposto. Nada, em Daniel ou nas epístolas do Novo Testamento, pode ser usado como subterfúgio para advogar a idéia de que nós, do fim da era cristã, teremos alguma luz que não era conhecida em seu início. Cuidado com qualquer pessoa que se apresente como mais sábia que os apóstolos ou mais santo que os mártires da igreja primitiva!”

“A INCREDULIDADE CEGA CERTAMENTE ERRARÁ
E JULGARÁ COMO INÚTIL A SUA OBRA;
DEUS É O SEU PRÓPRIO INTÉRPRETE
E CERTAMENTE A ESCLARECERÁ.” William Cowper

Que Deus não nos permita calar!

Autor: João Vitor
Fonte: [ Crescendo e compreendendo ]

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O filho da viúva de Naim


por: D'n'k

O que você pode fazer para demonstrar a sua fé? existe algo que você tenha medo de fazer? Alguém que você não queira ver? Um relacionamento que precise de conserto? Peça a Deus que ajude a fazê-lo. Creia que Ele irá ajudá-lo; entaum dê um passo e aja!!

Lucas 7:11

Jesus sabia o que dizer e o que fazer. Quando viu a mãe seu coração começou a partir-se...e seus lábios começaram a se apertar. Ele lançou um olhar penetrante ao anjo da morte que pairava sobre o corpo do rapaz. "Não desta vez Satanás. Este rapaz é meu". Naquele momento a mãe caminhava na frente dEle. Jesus lhe falou: "Não chores". Ela parou e olhou para o rosto daquele estranho. Se não ficou chocada com a sua presunçao, é certo que algumas das testemunhas fcaram. Não chores? naõ chores? Que tipo de pedido é este? Um pedido que só Deus podia fazer. Jesus aproximou-se do esquife e o tocou. Aqueles que carregavam o féretro pararam de marchar. Os pranteadores pararam de prantear. Quando Jesus fitou o rapaz, a multidão silenciou... Jesus voltou a atenção para o corpo morto. A voz estava calma: "Jovem, eu te digo: Levanta-te!". Os vivos ficaram imóveis enquanto o morto voltava a vida. dedos petrificados se moveram. faces pálidas, tornaram-se rosadas. O menino que estava morto sentou-se... Jesus deve ter sorrido quando mãe e filho se abraçaram. Eufórica, a multidão rompeu em vivas e aplausos. Eles se abraçavam e batiam nas costas de Jesus como um gesto de cumprimento. Alguém proclamou o inegável: "Deus visitou o seu povo". Jesus deu a mulher muito mais do que seu filho. Ele lhe deu um segredo - um sussuro que foi ouvido por nós. "Isto", disse apontando para a maca, "isto é fantasia". "Mas isto", Ele sorriu, colocando o braço em torno do rapaz "isto é realidade". (Extraído da obra Six Hours One Friday, de Max Lucado).

fikm na pazzzzzzzzzzzzz

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O que é mais precioso do que a vida eterna


Por: D'n'k

"Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração."
Mateus 6.19-21

Jovens,
O que é mais precioso do que a vida eterna? O que é mais precioso do que a certeza de que viveremos com Jesus para sempre? Com certeza, nada. Nem a nossa vida, ou nossos bens, nosso ministério, ou mesmo nossa família são mais importantes do que a vida (diária e eterna) com Jesus. Esse é um dos aspectos em que podemos seguir o exemplo de nossos irmãos perseguidos. Vivermos em função de acumularmos tesouros nos céus, onde nada nem ninguém poderá nos roubar ou destruir o que lutamos tanto para conseguir. Mantenha o seu tesouro no lugar certo, pois, onde está o seu tesouro, ali estará seu coração.

Deborah Stafussi
Editora do site portasabertas.com


terça-feira, 3 de novembro de 2009

NãO Há AMOR MAIOR















Olá pessoal! olha d novo por aqui :-}

Quero antes de qualquer outra coisa, expressar minha enorme felicidade em ter sido atingido pelas grandiosas bençãos de Deus no 3º Congresso de Jovens, realizado no ultimo fim de semana, graças a sensobilidade da liderança da RJ e todos os que estiveram empenhados no mesmo propósito. Tenho certeza que toda a igreja agradece. Grande visão!. Parabéns!!!!

E é claro, glorifico o nome do Senhor Jesus pela vida do nosso amado e dedicado líder RICARDO COSTA, homem e trombeta de Deus nesta cidade. NOssas orações devem ser constantes por esse instrumento que é o nosso brother, que não cessa de levar a verdadeira palavra e o grande e enorme amor de Deus para com os homens.


fikm na pzzzzzzz

D@@nk Cavalcante

NãO Há AMOR MAIOR

  • Meditação: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. (João 15:13)
  • Pensamento: A cruz de Cristo é a evidência do amor de Deus
  • Leitura: João 15:9-17

  • Mensagem: Melbourne, na Austrália, é onde fica o Altar da Recordação, um memorial de guerra em honra daqueles que morreram por seu país. Construído depois da 1ª Guerra Mundial, o monumento passou a enaltecer também aqueles que serviram em conflitos subseqüentes. É um lugar muito bonito, com lembranças de coragem e devoção. Porém o ponto alto do monumento é um pavilhão contendo apenas uma pedra, com esta inscrição: "Amor maior nenhum homem tem". Todos os anos, no dia 11, no décimo primeiro mês, às 11h, um espelho reflete a luz do sol sobre a pedra, fazendo ressaltar a palavra amor, é um tributo comovente àqueles que deram suas vidas. Nós honramos a memória daqueles que pagaram o preço máximo pela liberdade. Contudo, as palavras dessa pedra estão carregadas de um significado muito maior. Foi Jesus quem as disse, na noite anterior à sua morte na cruz, pelos pecados de um mundo necessitado (João 15:13). A morte de Jesus não foi para libertar-nos da tirania política, mas para libertar-nos da penalidade do pecado. Sua morte não foi para dar-nos uma vida melhor, mas para dar-nos a vida eterna. É importante lembrarmos daqueles que deram suas vidas pelo país. Contudo, jamais devemos nos esquecer de louvar e honrar o Cristo que morreu pelo mundo que perecia. Verdadeiramente, não existe maior amor do que esse.

  • Fonte: William E. Crowder