quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cristão evangélico pode participar ou organizar Festas Juninas Gospel?


Está chegando a época e um assunto polêmico vem à tona novamente: crente pode participar ou fazer Festas Juninas Gospel?
Milho verde, canjica, pé-de-moleque, quebra-queixo, pipoca, muita música… Dançar quadrilhas, pular fogueira, soltar fogos e outras manifestações se tornaram comuns nos meses de junho, marcando as conhecidas festas juninas. Com forte raiz cultural e folclórica, elas guardam cada vez menos a tradição católica de celebrar os “santos” Antônio, João e Pedro. Todos os anos, o mês de junho traz à tona uma discussão que divide opiniões.
As manifestações juninas ou joaninas, como eram conhecidas, chegaram ao Brasil com as caravelas do navegador português Pedro Álvares Cabral, em 1500.
Acredita-se que estas festas tiveram origem no século XII, na região onde hoje é a França, com a celebração do solstício de verão (dia mais longo do ano, 22 ou 23 de junho), que marcava o início das colheitas, e que aos poucos foram sendo absorvidas pelo cristianismo europeu e, depois, transmitidas ao Novo Mundo.
O pesquisador Eliomar Mazoco, presidente da Comissão Espírito-Santense de Folclore, apresenta uma outra possível origem para as festas juninas. No hemisfério Norte, em torno da fogueira realizavam-se encontros em que as pessoas se juntavam para se proteger do frio. “Ali surgiram algumas danças, brincadeiras, hábitos culinários e gastronômicos que depois se transformaram nessas festas”, explanou. Mais tarde as igrejas se apropriaram, incluíram outras simbologias e as tornaram religiosas.
No Brasil, a partir da década de 1970, o aceleramento do processo de êxodo rural e conseqüente urbanização transportaram para a cidade os costumes do campo. Gradativamente, as festas juninas foram perdendo o sentido religioso e místico, assumindo um papel de preservação da cultura. Atualmente, não apenas escolas, mas até igrejas evangélicas têm realizado eventos juninos, numa forma de resguardar os laços de memória saudosista deste passado rural por meio de divertimento.
“É preciso dissociar o folclore, a brincadeira, da religião. Todos os homens possuem hábitos, cada região tem a sua cultura popular, são manifestações do cotidiano”, afirma Eliomar, ressaltando que existem outras explicações, cada uma diferente da outra, para elucidar as origens das festas juninas.
O fato é que, com o crescimento do número de evangélicos no Brasil, a questão tornou-se nos dias de hoje séria e delicada, podendo ser um assunto espinhoso para conversas numa roda de amigos, quer comunguem ou não da mesma crença. Alguns dão ênfase ao aspecto folclórico. Outros, não aceitam nem mesmo o aspecto cultural da festa e afirmam que ela é proibida aos evangélicos, por configurar idolatria. Proibir ou permitir, e por quê? O evangélico pode ou não participar das festas juninas?
Para o pastor Erasmo Vieira, da Igreja Batista Morada de Camburi, este assunto já entrou no terreno das divergências emocionais, ultrapassando a discussão bíblica, mas deve ser analisado sob vários aspectos. O primeiro seria a ligação com a adoração aos “santos”, contraposta à condenação de qualquer atividade que esteja ligada à idolatria (Êxodo 20.3-4, Isaías 44 e 45). “Qualquer tipo de festa que tenha por finalidade adorar alguém é condenável”, disse. Para o evangélico, santos são todos os que se converteram e aceitaram a Jesus Cristo como único Senhor e Salvador, dispostos a viver de acordo com os ensinamentos da Palavra escrita na Bíblia.
Por outro lado, o pastor insiste em que o cristão reflita, porque com a radicalização estão se perdendo a tradição cultural e a relevância folclórica. “As festas folclóricas, como as juninas, possuem este aspecto cultural que deve ser levado em consideração. Contudo, temos de ter cautela, para não escandalizarmos ninguém, conforme nos ensina o apóstolo Paulo (1 Coríntios 8:13). Devemos ter discernimento para sabermos o que fazer”, explicou Erasmo.
Até mesmo o povo de Israel, conforme lembrou o pastor Erasmo, tinha e tem festas nas quais outros aspectos são valorizados em detrimento da religião. “Na Festa do Purim, por exemplo, não se fala o nome de Deus, apesar de ter sido uma graça oferecida pelo Pai ao seu povo”, lembra. O Purim é um feriado judaico, no qual se festeja o livramento do povo judeu do plano de destruição de Amã, narrado no livro de Ester. No evento o livro é lido publicamente, há distribuição de comida e dinheiro aos pobres, além de danças e pratos típicos.
“Se for levar ‘ao pé da letra’, há outro exemplo. A nossa festa do Natal foi criada para encobrir a festa pagã das saturnálias, das quais os cristãos não deveriam participar”, completa o pastor para justificar que os exageros podem conduzir o evangélico a uma alienação de todas as festas que acontecem. As saturnálias eram festas de comilança e orgias da carne que precediam a quaresma, período de jejum e introspecção. Com a aceitação do cristianismo como religião oficial no século III em Roma, foi estabelecido no século IV o calendário litúrgico com a instituição da comemoração do nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro.
Para Erasmo esses exemplos dão a dimensão de que “então, existe um elemento de abertura para discutir as festas juninas separada do aspecto religioso, que quase não mais existe. Assim, podemos ver a festividade como coreografias folclóricas, quadrilhas, danças e comidas típicas da época da colheita do milho”.
A partir da Palavra
Vários textos bíblicos podem ser usados como base para os cristãos evangélicos, mas a interpretação dada a eles é que vai fundamentar a decisão. A 1ª Carta aos Coríntios, no capítulo 8, fala claramente sobre o comer das coisas sacrificadas aos ídolos, mas diz também que o ídolo por si só não é nada e afirma que a consciência do indivíduo é que se deixa contaminar. Na mesma carta, Paulo diz aos coríntios (1 Co 6.12): “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”. Está aí o deferencial da liberdade cristã, permitindo ao homem viver no mundo sem ser governado espiritualmente por ele.
“Cada pessoa deve entender que tem competência para interpretar o que está dito na Bíblia e que, com a orientação do Espírito Santo, encontrará suas respostas pessoais. Porém, é de extrema importância que o membro de uma determinada igreja procure saber o que pensa a sua igreja e o seu pastor, para não criar constrangimentos nem para si mesmo, nem para os outros”, reforçou pastor Júlio Cezar de Paula Brotto, Igreja Batista de Itacibá.
Para o pastor José Vicente de Lima, da 1ª Igreja Presbiteriana de Vila Velha, os evangélicos deveriam ignorar este tipo de festividade e, nem por isso, sua atitude configuraria extremismo. Ele não concorda com a inclusão evangélica nem mesmo em se tratando de comemorações em outras datas e com outros nomes, como “festa na roça” ou “festa caipira”. “Com todo o respeito a quem queira participar, a configuração da festa muda, mas o mandamento do Senhor é o mesmo. Nós pregamos isto. E ao não seguirmos este mesmo Senhor, perdemos a comunhão íntima com ele. As pessoas podem até dizer que não concordam com isso porque os tempos e os costumes são outros, mas a Bíblia é a mesma”, justifica.
O pastor José argumenta que a alegria do evangélico é outra, que não é necessário afastar-se das coisas do mundo, mas que se deve buscar primeiro sabedoria e discernimento espiritual. Entretanto, para ele, de acordo com a Palavra a proibição é evidente. Alguns podem participar destas festas e não se deixar dominar, mas outros acabam incorrendo em erro. Para não errar, o melhor seria não ir. “O senhor participou de festas, de casamentos sem com isso se contaminar. Há festas e festas”, encerrou.
Quando cultura e fé dialogam, a resposta para as dúvidas do cristão evangélico deve se firmar na Palavra e em uma fé inabalável, no aconselhamento com o próprio pastor, e com Deus. O crente tem a liberdade de dizer sim ou não de acordo com I Co 10.23. A liberdade cristã vem do conhecimento de Jesus e da Palavra que liberta (João 8:31.32) (Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará). As pessoas não podem se fechar para a discussão de temas, mesmo que polêmicos, foi o que alertou o pastor Erasmo. Cristo veio, viveu como homem e mesmo assim deixou como herança a sua paz libertadora, que somente Nele é possível encontrar: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33). Acima de tudo, é preciso buscar pela paz que existe no Senhor (I Co 14:33), mas a necessidade de estar no mundo e participar dele, sem contudo deixar-se conduzir, faz parte do dia-a-dia do evangélico.
Festas juninas e as crianças
Com relação à educação dos filhos, os pais e educadores evangélicos devem nortear a sua orientação da mesma forma, baseando-se na Bíblia. Não é preciso ceder às pressões sociais. Os cristãos podem aceitar manifestações populares, culturais, musicais e artísticas que representem a identidade de um povo ou de uma nação, desde que os seus princípios inegociáveis da Verdade não sejam comprometidos, e que a sua liberdade social não seja violada.
De acordo com o Planejamento Curricular Nacional, as instituições de ensino têm como dever preservar e transmitir valores culturais da nação, embora não tenham o direito de obrigar as crianças a participarem de qualquer manifestação. Porém, no caso das festas juninas e de outras comemorações com sincretismo religioso, as crianças evangélicas podem passar por constrangimento por não participar. Para que isso não ocorra, é bom verificar a proposta pedagógica e deixar claro o posicionamento da família logo no início do ano letivo. e isso deve ser conversado com respeito entre pais, professores e pedagogos.
É sempre bom lembrar que no Capítulo II do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estão previstos mecanismos de proteção. Os artigos 15, 16 e 17 prevêem:
* Art. 15 – A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis
* Art. 16 – O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: (…) II – Opinião e expressão; III – Crença e culto religioso.
* Art. – 17 O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Fonte: Revista Comunhão / Gospel+
Via: Galileo

NAMORAR É PARA CASAR, CASAR É PARA NAMORAR!


Fala aew bunitões e bunitooonaass.... tudo na paz? É.. pode ser que nem sempre né? Ainda mais quando se está em um relacionamento afetivo. As inúmeras vezes que vc ouviu ou leu algo sobre conselhos para casais iniciantes ou de longas datas não parecem ser suficientes. hehe.. algo de errado existe e já está na hora de ser identificado e trabalhado. Como sei que a imensa misericórdia do Senhor nos alcança mais uma vez neste dia, gostaria de compartilhar um artigo escrito por um homem, ou melhor um pastor que tem se entregado mais e mais a cada dia que se passa aos esclarecimentos divinos para nossa conduta, principalmente na pauta "Família". Logo abaixo, um texto muito interessante de Josué Gonçalves.

NAMORAR É PARA CASAR, CASAR É PARA NAMORAR!


A construção de um casamento começa no namoro. Sempre digo nas minhas palestras que, namorar é para casar e casar é para namorar.  No mês dos namorados (junho), é muito oportuno refletir sobre casamento. Falar de casamento é falar de um modelo adulto de intimidade, de uma espécie de separação(deixa) e união (une-se) que faz parte do modelo adulto da nossa estrutura. Procriação, sobrevivência da espécie, dependência e complementação no outro, fundem-se em um único intuito e conduzem o ser humano através dos tempos a uma economia sócio-comportamental ideal: a família. Segundo o Dr. Carl A. Whitaker, para compreender o que significacasamento, é necessário ter alguma idéia do que é o ser humano, do que é o indivíduo antes de se unir a alguém e quais são os aspectos funcionais da união. Em sua participação no congresso internacional, realizado pela Sociedade Italiana de Terapia Familiar, em Roma-Itália, ele  diz:
“É óbvio pensar que o ser humano sofre de uma deficiência, do ponto de vista biológico: sozinho, não tenho possibilidade de continuar no tempo, sou excluído. Sou um deficiente porque não tenho seios, nem vagina. Não posso me reproduzir. Essa deficiência faz parte do background funcional do intenso desejo pelo outro. Se eliminarmos, por um momento, o instinto de reprodução , perceberemos que o meu problema é ser incompleto. Faltam-me componentes que são parte da minha necessidade biológica. Consequentemente, o que está por trás do casamento é que eu sou um indivíduo  em que falta alguma coisa”.
Apesar das crises entre os casais, as estatísticas epidemiológicas demonstram que as pessoas casadas  vivem melhor, sob qualquer ponto de vista, do que as pessoas divorciadas ou viúvas. Isso vale para o índice de mortalidade, distúrbios psícossomaticos,  drogas, alcoolismo, estado de defesas imunológicas, número de infartos, câncer,  suicídios, etc. Também nas pesquisas sobre satisfação da própria vida, sobre dedicação e sucesso profissional, as pessoas casadas têm resultados melhores do que as pessoas sem parceiros. Diante desta constatação, posso afirmar que o casamento ainda vale a pena.
O casamento pode ser uma das experiências mais gratificante na vida. Isto porque, casar é decidir amar alguém de forma muito especial e juntos construirem uma história digna de ser contada. Como terapêuta de casais, minha esperança é que as pessoas compreendam que é possível permanecer casado e feliz, basta tomar as decisões certas.

Feliz dia dos namorados a todos os casais, os namorantes, noivos e casados!

Josué Gonçalves

domingo, 3 de junho de 2012

SOBRE NEGAR-SE A SI MESMO


SOBRE NEGAR-SE A SI MESMO
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Marcos 8:34-35 (NVI) Então ele chamou a multidão juntamente com os discípulos e disse: "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo evangelho a salvará.
Comentário Conhecimento Bíblico: "quando o Império Romano crucificava um criminoso ou preso, a vítima freqentemente era forçada a carregar sua cruz durante parte do caminho para o lugar da sua crucificação, carregando sua cruz pelo centro da cidade".
Lucas 9:23-24 (NVI) Jesus dizia a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a vida por minha causa, este a salvará.
Notas de Estudo NVI: "Este é o quadro de um homem já condenado, que carrega a viga da sua própria cruz ao lugar de sua execução. Os discípulos da Galiléia sabiam o que isso significava, pois centenas de homens haviam sido executados desta forma naquela região".
Mateus 10:38 (NVI) E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.
ESTAMOS REALMENTE SEGUINDO A CRISTO?
Modernamente, o equivalente seria andar pelo corredor que vai dar na Cadeira Elétrica. A morte é o destino, e estamos participando em uma procissão fúnebre. Pelo menos não somos os primeiros e esperamos que não estejamos sozinhos. Se "negarmos a nós mesmos", e nos entregarmos à morte, não colocaremos qualquer esperança neste mundo. Quando "tomamos nossa cruz" é como se todas as paixões e desejos da carne estivessem condenados.
Lucas 14:25-33 (RA) Se alguém vem a mim, e não aborrece [`odeia'] a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz, e vier após mim, não pode ser meu discípulo. Pois, qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem deles,... Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.
A.W.Tozer: "Dentre os `santos de plástico' de nossos dias, Jesus tem que proporcionar o morrer". Em outras palavras, as pessoas não querem se comprometer com o evangelho. Elas não querem negar a si mesmas, tomar a sua cruz, e viver o que nos é ordenado. Gostamos muito de ouvir sermões sobre a morte de Jesus, mas não queremos nos considerar mortos para o pecado (Rom. 6:11).
A SENTENÇA DE MORTE
Gálatas 5:24 (Jer) Vós não podeis pertencer a Cristo Jesus a não ser que crucificais todas as suas paixões e desejos.
Gálatas 5:24 (TEB) E aqueles que pertencem a Cristo Jesus mortificam sua natureza humana, com todos suas paixões e desejos.
1 Pedro 2:24 (RA) Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nosso pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça...
CONSIDERE-SE MORTO
T. Austin-Sparks: "Nós não temos que morrer; nós estamos mortos. O que temos que fazer e aceitar a nossa morte... [No] batismo... nós vamos lá e dizemos, "A posição que Deus estabeleceu para mim é a que estou aceitando agora, e eu testifico aqui, desta forma, que aceito a posição de Deus para mim, a saber, que na Cruz eu fui morto".
Colossenses 3:3-7 (Phi) Pois, o que diz respeito a este mundo, vocês já estão mortos e sua verdadeira vida está oculta em Deus, através de Cristo. Um dia, Cristo que é a sua vida, se revelará abertamente, e todos vocês compartilharão desta magnífica revelação. Considerem-se mortos aos contatos deste mundo: não se associe com imoralidade sexual, impureza mental, paixões descontroladas, desejos maus, e a cobiça das coisas dos outros, que é o mesmo que idolatria.  exatamente por causa destas coisas que a ira de Deus vem sobre aqueles que se recusam a obedecê-lo. E nunca esqueçam que vocês faziam parte destas coisas terríveis quando viviam naquela velha vida.
Romanos 6:11 (KJV) Da mesma forma, considerai-vos como mortos...
Romanos 6:11 (TEB) ... vejam vocês mesmos como mortos para o pecado...
Romanos 6:11 (NVI) Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus...
Romanos 6:11-14 (Phi) Da mesma forma, vejam-se como mortos para o sedução e poder do pecado mas vivos para Deus através de Cristo Jesus nosso Senhor. Não permita, então, que o pecado estabeleça qualquer tipo de poder sobre o corpo mortal de vocês para que vocês não se deixem levar por suas concupiscências. E nem entreguem os membros de seu corpo como armas do mal utilizadas para os propósitos do diabo, como outrora costumavam fazer. Mas, como homens resgatados da morte certa, coloquem-se nas mãos de Deus, como armas de bondade para Seus propósitos. Pois o pecado não pode nunca ser o mestre de vocês - vocês não vivem mais sob a lei, mas sob a graça.
Romanos 7:4-6 (Phi) Portanto, meus irmãos, a morte de Cristo na cruz os fez "mortos" aos requerimentos da Lei, e vocês estão livres para entregar-se a si mesmos... a um outro, aquele que foi ressuscitado dentre os mortos [Cristo], para que sejamos frutíferos para Deus. Enquanto estávamos "na carne", a Lei estimulou nossas paixões pecaminosas e operaram na nossa natureza a ponto de nos tornarmos frutíferos - para a morte! Mas agora que estamos livres da lei, os requerimentos que existiam foram dissolvidos pela nossa "morte", e estamos livre para servir a Deus, não segundo a obediência a letra da lei, mas de um jeito novo, no Espírito.
Romanos 8:12-13 (NEB) Como consequência, meus amigos, nossa natureza degradável não tem mais poder sobre nós; nós não somos mais obrigados a viver naquele nível. Se vocês assim o fizerem, terão que morrer. Mas se pelo Espírito vocês mortificarem todas as paixões do corpo, vocês viverão.
João 12:24-25 (NVI) Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna.
Romanos 12:1-2 (Phi) Com nossos olhos completamente abertos para as misericórdias de Deus, eu suplico a vocês, meus irmãos, para que num ato de adoração inteligente, vocês apresentem seus corpos como sacrifício vivo, consagrado a Deus e aceitável por Ele. Não deixe o mundo ao seu redor colocar vocês em um molde, mas deixem Deus refazer vocês, para que toda a sua atitude mental sejam mudada...
T. Austin-Sparks: "A única maneira de encontrarmos o céu aberto é através da morte e de uma crise que nos leva ao fim da nossa própria vida. E a crise da identificação através da experiência com Cristo em Sua morte".
Romanos 6:2-4 (Phi) ... nós que morremos para o pecado - como podemos viver um momento sequer em pecado? Vocês esqueceram-se que todos nós que fomos batizados com Jesus Cristo compartilhamos sua morte através de sua crucificação? Nós morremos e fomos sepultados com ele no batismo, para que, assim como ele foi levantado da morte pela esplêndida revelação do poder de Deus - assim também nós fomos ressuscitados para a vida em um nível totalmente novo.
Gálatas 6:14 (RA) Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo.
"HOMENS MORTOS"
Deixe a sedução do pecado te atingir como se estivesse atingindo um cadáver.
Romanos 6:5-7 (Phi) Se nós compartilhamos de sua morte, como de fato compartilhamos, também compartilharemos em sua ressurreição. Nunca nos esqueçamos que nosso velho homem morreu com ele na cruz para que a tirania que o pecado tem sobre nós seja quebrada - pois homens que morreram certamente estão livres do poder do pecado.
Romanos 6:8-10 (Phi) E se somos homens mortos com Cristo, podemos crer que da mesmo forma seremos homens que vivem com ele. Temos certeza que o Cristo ressurreto nunca morrerá novamente - o poder da morte para dominá-lo acabou. Ele morreu uma vez por causa do pecado; mas ele vive para Deus eternamente.
Romanos 6:11 (LB) Portanto, olhem para a sua velha natureza pecaminosa como morta e apática ao pecado; em contraste, vivam para Deus, atentos a ele, através de Jesus Cristo nosso Senhor.
VIDA APÓS A MORTE
Colossenses 2:12,14,20 (RA) Tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos... tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz... Se [realmente] morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças?
2 Timóteo 2:11 (Phi) Eu me apoio no ditado: "Se morremos com ele, com ele também viveremos".
2 Coríntios 5:15,17 (Phi) Nós vemos dessa forma: se um homem morreu por todos os homens, então, em certo sentido, todos eles morreram, e seu propósito em morrer por eles é que eles não devem viver suas vidas para si mesmos mas para aquele que morreu por eles... Pois se um homem está em Cristo ele se torna uma pessoa totalmente nova - o passado já não mais existe, tudo se torna fresco e novo.
Tito 2:11-12 (NVI) Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente.
Efésios 4:22-25 (BLH) E, quanto a antiga maneira de viver, abandonem a velha natureza de vocês, que está sendo destruída pelos seus maus desejos. Os seus corações e as suas mentes devem ser completamente renovados. Vistam-se com essa nova natureza, que Deus criou de acordo com a sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, que é correta e dedicada a ele. Por isso não mintam mais. Cada um fale a verdade com seu irmão...
Gal. 2:19-20 (Phi) Porque mediante a Lei eu "morri", e estou morto para as exigências da Lei, para que eu possa viver para Deus. Eu morri na cruz com Cristo. E o meu presente viver não é mais o mesmo do velho "eu", mas o Cristo vivo dentro de mim. A vida que vivo presentemente no meu corpo, vivo-a crendo no Filho de Deus, que me amou e se sacrificou por mim.
Colossenses 3:1 (NVI) Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto...
LEVANDO O PREÇO EM CONSIDERAÇÃO
C.S.Lewis: "A coisa mais terrível, quase impossível, é entregar o seu ser totalmente - todas as suas vontades e precauções - a Cristo."
Cristo disse: "Entreguem Tudo. Não é o seu tempo, seu dinheiro, ou seu trabalho que é mais importante para mim: Eu quero você. Eu não vim para atormentar o seu ser natural, mas para mata-lo. Nenhuma outra medida seria suficiente. Eu não quero cortar um galho aqui e outro ali, eu quero que a árvore seja cortada. Eu não quero trabalhar no dente ou colocar uma coroa nele, mas sim extraí-lo. Entreguem o seu ser natural completamente, todos os seus desejos, os considerados inocentes e aqueles considerados maus - todo seu ser. Eu lhes darei um novo em troca. Na verdade, eu lhes darei a Mim mesmo: Minha própria vontade se tornará a sua vontade."
Quando eu era criança eu costumava ter dores de dente frequentemente. E sabia que se eu dissesse para a minha mãe, ela iria me dar algo para anestesiar a dor a fim de que eu pudesse dormir durante a noite. Mas eu não falava para a minha mãe - pelo menos enquanto a dor não se tornasse insuportável. E esta é a razão. Eu não tinha dúvidas que ela me daria uma aspirina; mas eu sabia que algo mais iria acontecer. Eu não receberia dela somente o que eu queria, mas algo mais, que eu não queria. Eu queria um alívio imediato, mas eu não conseguiria isto se meu dente não fosse tratado de forma permanente. E eu sabia como os dentistas operavam; eu sabia que eles começavam o tratamento mexendo em dentes que ainda não estavam doendo. Se você desse uma laranja para eles, eles tomavam o pé inteiro.
Agora, vejamos nosso Senhor como os dentistas. Se você lhe der um centímetro, ele requererá um quilometro. Dezenas de pessoas vão a Ele para serem curadas de pecados específicos, que lhes causam vergonha... ou que esteja interferindo com sua vida diária (como temperamento ruim ou alcoolismo). Bem, Ele os curará: mas Ele não parará ai. Pode ser que isto seja tudo que você pediu; mas quando você clama por Ele, Ele lhe dará um tratamento completo. É por isso que ele alertou as pessoas para que elas "considerassem o PRE€O" antes de se tornarem cristãs. "Não se enganem", Ele diz, "Se você deixar, eu o farei perfeito. O momento em que você se coloca nas minhas mãos, é exatamente isso que farei. Nada mais, nada menos que isso.
"Qualquer que seja o custo do sofrimento nesta vida terrena... o que quer que Me custe, eu nunca descansarei, nem deixarei vocês descansarem, até que vocês sejam literalmente perfeitos - até que meu Pai possa dizer sem reserva que Ele se agrada com vocês, assim como Ele disse que se agradou comigo. Isto eu posso fazer e o farei. Contudo, não farei nada menos que isto."
O alvo para o qual Ele está nos guiando é a perfeição absoluta; e nenhum poder em todo o universo, a não ser nós mesmos, pode impedí-lo de nos levar àquele alvo. Este é o propósito da caminhada, e é muito importante que compreendamos isso. Se não entendermos, provavelmente iremos resistí-lo após andarmos com Ele por um período. Eu acho que quando Cristo nos capacita para vencer um ou dois pecados que estavam incomodando, muitos de nós somos inclinados a sentir (apesar de não verbalizarmos) que já somos perfeitos o suficiente. Ele fez tudo o que queríamos que Ele fizesse. Nós nos acomodaríamos se Ele não continuasse nos ajudando. Mas este é um erro fatal... A questão não é o que nós queremos ser, mas o que Ele pretendeu que fôssemos quando Ele nos fez...
Imagine-se como uma casa viva. Deus vem e reconstrói a casa. A princípio, você compreende o que Ele está fazendo. Ele está tapando os buracos e concertando o telhado para que não haja mais goteiras, e assim por diante. Você sabe que esse tipo de trabalho precisa ser feito, portanto não se surpreende. Mas de repente Ele começa a atingir a casa de um jeito que dói tremendamente e não faz sentido algum. O que Ele está fazendo? A explicação é que Ele está construindo uma casa muito diferente do que você esperava, colocando um compartimento extra aqui, mais piso ali, construindo torres, fazendo jardins. Você pensou que se tornaria numa pequena, porém decente casa de campo; mas Ele está construindo um palácio. Ele mesmo pretende morar no palácio!