quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

EU PEDRO


Ele me chamou
Deixei as redes, fui
Era o Senhor
Ali à beira mar
O que pesquei ficou
Não importava mais
Ele me chamou


Ele me contou
De um outro pescar
Com redes de amor
De homens salvar
Apontar caminhos
Um malho mais forte
Me deu em minhas mãos


Vem deitar aqui
Descansar da vida
Abraça Jesus
E recebe a outra
Que é nova e eterna
Sua voz tão terna
Me fez pescador


Hoje ainda há lugar
E Ele ainda chama
Pra um outro pescar
O Senhor nos ama
Capacita e fortalece
Pescador de vidas
Te fará também...


Vem.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mil e uma motivações para ir à igreja




Comentário de Daank Cavalcante :

A maior parte de nossos jovens têm se entragado ao comodismo espiriiual, entragando-se ao "oba-oba gospel". A priori é hj, o que apenas deveria ser um "aperitivo", resultando em uma juventude espiritualmente obesa, só "das grandes multidões", mas nada saudável.

É o recado!!

Falow***

Postado por Leonardo Gonçalves, no Púlpito Cristão

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


Por Eduardo Gazola


Tá por tudo. Eu já li nos blogs de todo mundo. Está nos blogs seculares: Treta, Andressauro, só pra exemplificar alguns... A moda da gurizada agora são as pulseiras do sexo.

A moda ainda não é evidente aqui, mas na europa (principalmente inglaterra) já virou comum. Um simples adereço, um enfeite, que coisinha bonitinha. Mas você sabe realmente o que seus filhos estão usando?


Vamos aos significados:

* Amarela – um simples abraço
* Rosa – mostrar o peito
* Laranja – dentadinha de amor
* Roxa – beijo com a língua – talvez sexo
* Vermelha – dança erótica à curta distância
* Verde – sexo oral a ser praticado pelo rapaz
* Branca – a menina escolhe o que quiser
* Azul – menina faz sexo oral
* Preta – sexo com a menina na posição “papai-mamãe”
* Dourada – sexo oral simultâneo
* Listrada – sexo na posição “frango assado”
* Grená – sexo anal sem lubrificante
* Transparente – sexo com parentes consanguíneos
* Marrom – sexo escatológico (“brown shower”)


Funciona assim, quem estiver usando a pulseira diz aos demais que está disposto a fazer o que a cor sugere. Quem consegue rebentar a pulseira tem 'direito' ao significado da cor.

Como esperado, quem não usa a pulseira 'tá por fora', é rejeitado na turma e perde sua vez no meio dos outros jovens, adolescentes e crianças. As pulseiras são baratas, facilmente compradas em qualquer banca de revistas. As mais procuradas, ainda segundo os blogs consultados, são as pretas e douradas (sim, sexo realmente).

A verdade por trás disso é que nossa sociedade é sensual, talvez nunca foi tão sensual como nesses dias. Tempos atrás eu conversava com um irmão dizendo que me assusta hoje a sensualidade das escolas. Meninas que estão apenas começando a vida já se vestem como mulheres, e mulheres promíscuas, se vestem unicamente com o intuito de provocar o desejo.

Crianças que nem bem sabem o que estão fazendo. Ou, na pior das hipóteses, sabem bem o que estão fazendo. A nossa sociedade bombardeia esses pequenos com músicas, com filmes, com fotos, com todo tipo de perversidade sexual e eles estão reagindo de alguma forma.

Talvez isso não seja novo, não é, com certeza. Porém com tal intensidade é algo preocupante sim. Basta pensar que essa sociedade pervertida de hoje é fruto das brincadeiras inocentes de nossa infância, então o que será desses que formarão a próxima geração?

E o que fazer? Vocês pais e mães sabem que reprimir não é exatamente a melhor saída. Porém deixar pra ver o que acontece com certeza também não é. O que vai fazer diferença é a influência que vocês exercem sobre seus filhos. As decisões tomadas por eles serão baseadas no que eles viram, ouviram e aprenderam. Se vocês forem uma forte e boa influência sobre seu filho, maior que a influência da sociedade então o peso na balança será maior para o caminho do Senhor. Como vocês tem influenciado seus filhos no seu lar? Que valores têm passado?

Pode ser difícil mudar todo o mundo, mas mudar o seu mundo é possível, influenciar e impactá-lo de modo que ele conheça Deus através de suas atitudes. Somos sal e luz nesse mundo, precisamos reiterar o sabor e iluminar o caminho do mundo que anda em trevas.


***
Postado por Marco Finito, editor do Lion of Zion e colaborador do Púlpito Cristão



Comentário de Marco Finito:

Fica o alerta, afinal tudo que é moda no exterior acaba vindo para o Brasil, revestido de uma modernidade perversa e que declina a nossa sociedade ainda mais.

Monólogo da mulher adúltera


Por José Barbosa Júnior

Desde pequena eu sabia o que era certo.

Meu pai, um dos principais da sinagoga, fazia questão de nos ensinar toda a Torá desde pequeninos. Na verdade, ele ensinava somente aos meus irmãos, mas eu me aventurava em ouvir os ensinos, escondida atrás da porta. Achava fascinante, e ao mesmo tempo pesado... eram tantas leis, tantos mandamentos...

Será que algum homem seria capaz de cumpri-los todos? Sinceramente, achava impossível... e me calava.

A esperança brilhava nos meus olhos quando o ouvia falando do tal messias, o que viria para salvar o seu povo. Como deveria ser? Será que o tal messias me olharia um dia nos olhos? Ou será que estava condenada a viver minha vida toda atrás das portas... escondida dos homens?

O tempo passou. Cresci, e ainda em minha adolescência fui obrigada a casar com um homem a quem não amava. Era o costume, e assim foi... Eu era cuidada por ele como um objeto precioso, havia respeito, mas não amor, amor que eu tanto procurava. Os amigos de meu pai me consideravam uma jovem muito bonita e faziam questão de externarem suas opiniões. Eu gostava. Não ouvia tais elogios de meu marido.

Fui me acostumando àqueles elogios. Na verdade alguns eram até ousados demais, e me deixavam sem graça, pois percebia suas intenções, podres intenções. Eram homens casados também, oficiais na sinagoga, alguns anciãos, outros mais jovens, mas queriam que eu os servisse, nem que fosse por uma noite apenas.

Aquela situação me causava muito desconforto. Sentia raiva,e até mesmo nojo daqueles homens... exceto um, que me chamava a atenção. Era casado também, mas parecia me querer bem... fui seduzida!

Nunca imaginara trair meu marido, mas naquela madrugada, antes do nascer do sol me entreguei àquele homem. Nem de longe imaginava o que ainda estava por acontecer.

Os outros homens, amigos do meu pai, haviam percebido o meu envolvimento, e seguiram-nos até nos pegarem em pleno ato de adultério. Meu dia estava apenas começando. Quanta vergonha!!!

Pegaram-me, nua, e carregaram-me para o Templo, onde um homem de Nazaré ensinava naquela manhã que nascia. Havia uma multidão para ouvi-lo. A vergonha era maior ainda. Muitos me conheciam... muitos conheciam meu pai... muitos conheciam meu marido. Tive medo!

Fui jogada no meio da multidão, que se acotovelava para ouvir o tal profeta Galileu. Achei estranho perceber que estava só. Apesar de eu e meu então amante sermos pegos juntos no ato de adultério, apenas eu fui levada como adúltera... ele não!

Olhei então e vi aqueles homens que antes me assediavam, perguntando àquele Rabi: “mestre, esta mulher foi surpreendida em adultério. Na lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. Tu, porém, o que dizes?”

Eu olhava aquela cena e meu nojo aumentava. Os homens que queriam apedrejar-me eram os mesmos que viviam se insinuando para mim. Quanta hipocrisia. Quanto ódio tive da religião!

O tal Rabi galileu permanecia calado.

De repente, inclinou-se e começou a escrever na terra com seu próprio dedo. Eu não acreditava no que meus olhos começavam a ler.

Aquele homem começou escrevendo o meu nome, e abaixo do meu nome começou a enumerar os meus pecados. TODOS os meus pecados!

Eu queria a morte naquele momento. Que as pedras viessem logo. Não suportaria tanta vergonha.

Num ímpeto, o Rabi levantou-se e disse àqueles homens, meus censores, prontos a colocar sob um monturo de pedras mais uma adúltera: “quem dentre vós que não tem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra!” ... E voltou a escrever meus erros na terra.

Algo muito estranho começou a acontecer: a começar dos mais velhos, um por um, forma largando as pedras em seus pés, virando as costas, e indo embora.

Ficamos só eu e o tal profeta. Eu tremia!

Ele calmamente levantou-se e veio em minhas direção. Percebi algo no seu olhar. Era diferente. Ele não me desejava. Vi amor no seu olhar. Nunca antes alguém havia me olhado assim. Enquanto caminhava em minhas direção, não tive como não perceber que suas pegadas firmes e constantes, pisavam e apagavam a minha enorme lista de pecados. Lembrei-me de um texto que sempre ouvia meu pai ensinar aos meus irmãos: “pelas suas pisaduras fomos sarados”.

Seria esse Rabi, diante de mim, o messias esperado? Bem que eu já havia ouvido rumores a respeito disso.

Ele aproximou-se de mim, e tirando a sua capa, cobriu a minha nudez. Perguntou-me com uma voz inconfundivelmente firme e amorosa: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?”

Minha voz trêmula conseguiu balbuciar: “Ninguém, Senhor!”

Ele então, segurando em minhas mãos e erguendo-me do chão, olhou nos meus olhos e disse: “Nem eu te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais.”

Meus olhos marejados ainda puderam ver aquele homem se afastando e voltando a ensinar o povo. Eu estava verdadeiramente diante do messias!

Olhei para o chão e lá estavam todos os meus pecados apagados pela sola dos pés daquele rabi. Só uma coisa não havia sido pisado: o meu nome! Ele estava intacto, escrito pelas mãos do próprio salvador. Lembrei-me então de um outro texto sempre recitado pelo meu pai, acerca do messias: “Ele não esmagará a cana quebrada, nem apagará o pavio que ainda fumega...”

Fui para casa... mas sabia que daquele dia em diante nunca mais seria a mesma. Nunca esquecerei de seu olhar, sua voz, e seu amor: “Nem eu te condeno!”

Prossigo em meu caminho, às vezes tropeçando, mas sempre com sua fala graciosa ecoando em mim: “Vai, e de agora em diante... não peques mais!”



[Quero deixar bem claro que este é um exercício de FICÇÃO. É uma suposição de como o fato pode ter acontecido. Não é nenhuma "revelação" extrabíblica, mas apenas as suposições e a fantasia de um simples escritor]


***
Fonte: Crer e Pensar, via Púlpito Cristão